domingo, 30 de outubro de 2022

Preciso ser otimista...

    ...e acreditar que que os anos que virão serão melhores do que os últimos que passaram. Afinal, foi o que a maioria quis. Preciso ser otimista e acreditar que o relativismo político praticado pelas esquerdas acerca de outras ditaduras autodenominadas "democracias" não passa de um ideal que a mesma não projeta e nunca projetará no nosso país. Ser otimista é acreditar que minha dúvida aqui expressada nunca será lida por um agente estatal e transformada em evidências (Tire essa loucura. De dizer que não te quero) contra mim mesmo (ninguém lê blogs, é um risco SE MUITO hipotético).

    Ser otimista não me parece ser a melhor opção, mas talvez por agora seja a única. Sou obrigado a acreditar que as coisas serão melhores, mesmo que talvez no futuro eu sinta saudade de de agora. Assim como em 2022 eu senti saudades de 2021, e em 2021 eu senti saudades de 2019 e por aí vai...

    Ser otimista ao extremo é acreditar que, independente de a população ter feito ou não a melhor escolha, a nossa classe política teria o mínimo de decência em verdadeiramente tentar fazer um país melhor para todos, ao invés de perpetuar por mais termos a distopia construída a qual vivemos hoje, sem cortar mais a liberdade individual ou colocar mais impostos. 

    Viver onde o Estado te respeita, te deixa prosperar, fazer o que você quiser com seu próprio corpo, e com direito à defesa e à vida e que, em suma, te permite ter liberdade individual (sem ter nenhum horror ou ojeriza à isso): isso sim, é sonhar demais. 

sábado, 18 de janeiro de 2020

Crítica sincera (e não hater) a 13 Reasons why (ou porque essa série deveria morrer)

Essa série começou promissora, com uma ótima proposta, mas acabou virando mais um embromation entre tantos outros. Um desperdício, levando-se em conta o começo brutal que a mesma teve. Não quero discutir o que levou essa série a ganhar o nome que tem, mas sim, o que está fazendo a mesma morrer aos poucos, desde inconsistências no roteiro a problemas estruturais na série.

CONTÉM SPOILERS

Antes da minha crítica, vale lembrar que a história original do livro Thirteen Reasons Why, de Jay Asher, terminava após Clay ouvir o último motivo causador do suicídio de Hannah. Portanto, não existiu de fato na trama original um Clay justiceiro, buscando interrogar cada uma das pessoas citadas nas fitas, com o desejo insaciável de fazer com que pagassem pelo que causaram, porém, todos esses devaneios que fizeram a série durar longas três temporadas (e mais uma quarta temporada confirmada, infelizmente) poderiam resultar em uma história interessante, que envolvesse o espectador. Muito pelo contrário, o que veio da segunda temporada em diante foi um roteiro inconsistente, cheio de embromação, ao nível que somente quem gosta incondicionalmente da série pode dizer que a mesma ficou bem escrita. Vamos aos fatos!

1. Embromation ao extremo

Apesar de a terceira temporada contar com uma história menos entediante que a da segunda, a mesma ainda contou com um excesso de cenas desnecessárias, sketchs mais longos do que deveriam e alguns assuntos colocados aleatoriamente, que, apesar de terem uma certa relevância, com certeza não são o foco da série.
Em um episódio da terceira temporada, Ani ensina masturbação feminina a Jessica. Ok, é um assunto relevante e é realmente trágico que em pleno século 21 a masturbação feminina ainda seja um tabu, porém, esse com certeza é um tema que não seria relevante para uma série dramática que inicialmente começou falando sobre um suicídio e logo após um assassinato.
Outro exemplo de sketch desnecessário está no homossexualismo de Monty, que, por estar no meio hétero esconde sua sexualidade e a reprime. Conforme já dito, são questões altamente relevantes, socialmente falando, mas não para essa série.
E se o argumento para sustentar esses assuntos na série for a relevância que eles têm para a sociedade, poderíamos então encher a série com outros temas relevantes, como a questão das mudanças climáticas, reciclagem de plástico, consumismo, etc.
Talvez a única coisa que não torna pior esses assuntos citados (masturbação feminina e homossexualidade reprimida) seja o fato de ambos serem comportamentos sexuais, e a série realmente tem uma abordagem nesse sentido, porém, já existem outros materiais midiáticos discutindo essas questões com muito mais profundidade e competência.
Eu poderia citar vários exemplos de séries que optaram por diluir um roteiro curto, suficiente para 5 episódios, em 10 ou 15 episódios. Prision Break, por exemplo, que teve uma primeira temporada com mais episódios que o necessário, por utilizar essa prática, e que posteriormente aplicou a mesma estratégia nas três temporadas seguintes, fazendo com que a mesma durasse muitíssimo mais do que o necessário. 13RW fez o mesmo na segunda temporada, que, a meu ver, foi um completo fiasco. O que realmente importava na segunda temporada, poderia ter sido contado em 3 ou 4 episódios, mas essa história foi diluída em longos 13 episódios. A terceira temporada me pareceu uma tentativa de recuperar o dano causado pela falta de densidade no roteiro da segunda, apesar de ter uma história mais pesada que a segunda temporada, que foi bastante fraca.

2. Ganchos ruins

Talvez a parte mais frustrante do último episódio da primeira temporada foi a cena em que após impedir que Tyler cometesse um tiroteio no baile de formatura, Clay fica com um fuzil na mão, ciente de que policiais estavam a caminho. Daí você pensa "Catapimbas!(perdão pelo palavrão ruim, meu autocorretor não permite palavras de baixo calão.) Como será que eles vão sair dessa confusão?" Porém, ao se lembrar que a série é nada menos que 13RW, você entende que esse problema seria resolvido facilmente, o que torna esse gancho do último episódio extremamente fraco. No final de um episódio de Breaking Bad, por exemplo, Hank descobre que Walter White era o produtor da metanfetamina azul, e com esse gancho, quem assiste tem a certeza que dali pra frente toda a história seria muitíssimo mais dramática do que já era anteriormente. Eu sei que é injusto comparar 13RW com Breaking Bad, mas até onde eu me recordo, da segunda temporada em diante, nenhum episódio teve algum gancho que tivesse metade da tensão de algum em Breaking Bad.
A terceira temporada também se esforçou, e no último episódio dois ganchos em específico foram sugeridos. Em um deles, as armas que Tyler utilizaria para realizar o tiroteio foram encontradas por pescadores. O outro gancho era mais fraco ainda, sobre um outro personagem que passou a noite com Monty, no horário em que ele teoricamente estaria cometendo o assassinato de Bryce. Esse personagem poderia revelar ao mundo que Monty não era o assassino de Bryce. Em resumo, nenhum desses ganchos parece forte o suficiente para um episódio final de temporada.

3. Expectativas frustrantes

Durante a segunda temporada, criou-se uma expectativa de que Tyler executaria um tiroteio em massa no baile de formatura, para se vingar da humilhação e violência que Monty e seus amigos fizeram ao mesmo. Nessa cena específica, Tyler é agredido, e estuprado com um cabo de vassoura, numa das cenas mais perturbadoras da temporada. Porém, na cena do baile, em que ele tinha tudo para disparar contra todos ali presentes, Clay simplesmente o convence de que aquilo não era a coisa certa a se fazer. Essa cena em particular, para mim, é a prova cabal de que o roteirista dessa série não tolera cenas realmente dramáticas, e de que qualquer conflito em 13RW, por mais pesado que seja, será quase sempre resolvido.

4. Personagens que não tinham nada em comum acabaram unidos

Na primeira temporada, a única coisa em comum entre Clay, Jessica, Alex, Tyler e outros citados nas fitas era que eles tinham sido um dos motivos do suicídio. De resto, eles eram pessoas diferentes vivendo cada um em sua bolha social. Pode-se dizer que a primeira temporada foi mais bem construída, levando-se em consideração que a citação de cada um deles em um dos motivos gerou conflitos entre alguns deles. A terceira temporada se encerrou com o RIDÍCULO em que quase todos eles se tornaram amiguinhos, unidos contra o mal causado por Bryce, com direito a uma cena EXTREMAMENTE CRINGE em que Tyler faz uma exposição com fotos de todos eles na cafeteria Monet's, e todos eles estão lá num momento extremamente amigável, celebrando a amizade que eles agora têm e a exposição de fotos de Tyler. Mais uma cena extremamente desnecessária. Sobre esse ridículo vem o próximo motivo:


5. Um homicídio aconteceu e VÁRIAS pessoas resolveram ficar OK com isso

A terceira temporada contou com uma personagem nova, Ani, que narrou todos os 13 ultra longos episódios, com uma narração em formato de reconstiuição (talvez poderiam ter seguido o exemplo de Scooby Doo, em que a reconstituição do crime no final de cada episódio não tomava nem 10% do tempo do episódio, mas enfim...)
Ani narrou todo o contexto por trás do assassinato, com precisão, até o momento de revelar quem foi o autor do crime, em que a mesma culpou Monty.
Ao revelar isso para o delegado, o mesmo indaga se seria possível que isso fosse verdade, uma vez que Monty talvez seria um suspeito improvável, e Monty tinha sido morto após sua prisão pela violência contra Tyler, portanto, o mesmo não poderia se defender de tal acusação.
Feito isso, Ani sugere ao delegado que deixe os mortos enterrarem os mortos, numa espécie de pedido de abafamento do caso.
O delegado aceita. E aparentemente, isso era um combinado entre seus amigos na bolha. O maior erro de integridade nesse aspecto é que então todos eles estariam concordando em fechar o caso com uma meia resposta, para que ninguém mais fosse prejudicado. Porém, sabemos que não é pra isso que existe a justiça e as leis. No próximo tópico explicarei isso mais profundamente.

6. Bryce estava tentando mudar para ser morto em seguida?

Talvez esse seja um dos maiores problemas do roteiro dessa temporada. Houve um foco excessivo em mostrar o quanto Bryce era uma pessoa boa, com um lado humano, o quanto ele estava tentando mudar, tentando de alguma forma compensar erros que não poderiam ser desfeitos. Particularmente, eu não entendi qual a intenção do roteirista em tentar mostrar o lado humano de Bryce e logo em seguida o mesmo ser morto por Alex. Talvez ele estivesse tentando passar a mensagem de que um estuprador não merece ser perdoado em nenhuma circunstância.
Independente da intenção, o fato de Bryce ter sido morto por Alex numa situação em que ele se encontrava indefeso, jogou o sangue nas mãos de Alex e quem mais foi condizente com o assassinato. Isso não quer dizer que eu estaria defendendo Bryce, mas, se a intenção do roteirista era que o personagem morresse, isso deveria ter acontecido de uma forma mais justificável, em que matar Bryce fosse a única solução para um problema maior. Uma situação de legítima defesa, por exemplo. Mas não. Bryce estava sofrendo em parte as consequências do que causou, estava tentando ser uma pessoa melhor e tentando compensar os erros, ainda que estivesse falhando miseravelmente. Mas ele estava tentando. E mesmo assim, foi morto em uma situação na qual ele se encontrava indefeso. Essa morte poderia fazer com que o espectador se virasse contra Alex e sentisse injustiça por Bryce, o que com certeza não deve ter sido a intenção do roteirista.

7. Criar empatia por Bryce no espectador

Conforme o item anterior, ainda soa estranho essa intenção de mostrar o lado humano de um personagem que até então seria um dos vilões da série.
A primeira vez em que vi isso na série foi numa cena em que resolveram mostrar que Bryce tinha um lado humano, que desde criança olhava por Justin, uma vez que este desde criança não tinha ninguém por ele. Bryce então teria sido um misto de pai e irmão de Justin, e isso justificaria o elo forte entre eles. Isso também mostraria que, apesar de ter cometido alguns estupros, Bryce também era uma pessoa boa. Felizmente, na segunda temporada, isso só ocorreu em um episódio. Na terceira temporada, praticamente todos episódios tiveram cenas para mostrar o lado humano de Bryce, dando a entender que ao ser assassinado ele teve o fim que merecia, porém, o espectador não deveria ficar feliz por isso. Seria então somente um fim trágico, porém, necessário. Como se isso já não bastasse, esse fim trágico foi causado por Alex, numa situação em que Bryce se encontrava indefeso. Altamente desnecessário. Eu sinceramente não entendo qual é a necessidade que alguns roteiristas têm de mostrar o lado bom de uma pessoa considerada ruim. Porque não deixar um vilão ser somente vilão? Ou será que deveríamos tentar explorar o lado humano de Osama Bin Laden, Elizabeth Barthory ou Adolf Hitler para tentar ter empatia pelos mesmos?


8. Perda de foco

O próprio nome da série remete às 13 razões motivadoras do suicídio de Hannah Baker, porém, a segunda temporada retrata Clay ainda tentando vingar a morte de Hannah Baker, o que ainda faz da mesma uma peça importante na história. Na terceira temporada, Hannah é mencionada algumas vezes, talvez para que não esqueçamos que a série inicialmente era sobre ela, mas o foco principal é descobrir o responsável pelo assassinato de Bryce. Sinceramente, esse próprio assassinato em si foi altamente desnecessário, uma vez que o mesmo foi suficiente para que se gastassem 13 episódios só em cima de embromações e uma resolução parcial do mistério.
Talvez fosse melhor a série ter se encerrado com foco em algo relacionado ao suicídio de Hannah, porém, criar um assassinato somente para ter mais história compromete a qualidade do roteiro. Claramente isso foi uma tentativa de compensar a queda da segunda temporada, que foi bastante fraca em roteiro.
O produto principal da terceira temporada foi a investigação do assassinato de Bryce, logo, todo o enredo giraria em torno disso. Mas afinal, era mesmo necessário? Conforme discutido anteriormente, a série, baseada no romance Thirteen Reasons Why, de Jay Asher, tinha um propósito e uma história peculiar. Hannah Baker tomou a decisão de cometer suicídio, mas antes, gravou em fitas cassete os treze motivos que levaram ela a tirar a própria vida. Ora, se a própria série leva um nome que remete aos treze motivos, o foco disso não deveria ter se desviado. Em resumo, deveria acabar quando não tivesse mais assunto.

Mas então, fica a pergunta...


O que esperar da próxima temporada?

E nesse caso, sendo realista, eu diria que não dá pra esperar muita coisa, a julgar pelas temporadas anteriores, cheias de cenas desnecessárias, lacração, conscientização social sobre temas tabus e etc. A terceira temporada deixou dois ganchos bem fracos, conforme mencionado: pescadores encontraram as armas de Tyler e o possível álibi que o peguete de Monty teria, o que poderia fazer a investigação do assassinato de Bryce reabrir. Mas sabemos que essa série é 13 Reasons Why, e que ela não precisa ter sentido. Eu arriscaria que as duas situações (armas e Monty) serão resolvidas facilmente. Diria até mais, que talvez Hannah Baker poderia ressuscitar como uma mutante com superpoderes na quarta temporada, e assim, ela poderia lutar contra o patriarcado opressor e a masculinidade tóxica, e com isso erradicar todos estupros do universo, bem como, amparar todas pessoas que tentassem suicídio. E claro, fãs incondicionais da série provavelmente amariam. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Uma terapia chamada "modo offline"


Alguns dias atrás tive a "brilhante" idéia de reduzir meu smartphone a um mero dispositivo capaz somente de realizar e receber chamadas, exatamente como eram os primeiros aparelhos de telefonia móvel. O resultado foi algo impressionante, que eu não sentia há alguns anos: uma certa paz interior e a certeza de que não teria que ficar ansiosamente olhando pro meu celular, na esperança de mais notificações, feed de apps, etc.

Depois disso, decidi que por pelo menos duas horas do meu dia, meu celular ficaria totalmente desligado da internet. Isso não significa que estou incomunicável, uma vez que quem realmente quiser chegar até mim só teria de realizar uma chamada (quem diria que smartphones ainda têm a função de realizar chamadas, não é mesmo?).

O resultado disso tudo é um período de duas horas (ou quanto tempo eu realmente quiser) para me concentrar em alguma atividade, seja ela estudar, ler, treinar piano, sem ansiedade, e com total foco na minha real prioridade, sem a distração do meio externo da internet.

Passado o período da atividade em questão, posso me reconectar ao mundo, devolvendo-me às redes sociais, esperando pelas famigeradas "notificações", que podem se acumular em uma avalanche, ou só duas ou três mensagens de alguém do trabalho, querendo tirar alguma dúvida comigo.

[Gostaria de num futuro próximo discutir o quão ficamos reféns de redes sociais e feeds de pessoas que não temos contato, sabe-se lá porquê. - Ao som de "Are you going with me?" - Pat Metheny, Anna Maria Jopek]

sábado, 10 de agosto de 2019

Percepção musical, de acordo com Mr. Syrinx

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Para melhor descrever o prazer que você sente ao ouvir uma música que gosta muito:
É como uma cor que só você enxerga.
Como um sabor que só você sente.
Como um cheiro que só você reconhece.
Como uma superfície que só você pode tocar.

Seu sentimento de êxtase só você conhece.

Eu me arriscaria a dizer que a nossa percepção musical poderia ser descrita como um sentido a parte. Porém, um sentido cujo funcionamento seria abstrato, individual à cada ser, diferentemente dos cinco sentidos, os quais sabemos que suas funções são as mesmas em todos indivíduos.

Em meados de 2006, uma pessoa chamada Maria Clara, me fez entender tudo isso que agora eu defini sobre a percepção musical. É só uma teoria, mas, que faz todo sentido para mim. Esse entendimento levou alguns anos para amadurecer e se tornar essa conclusão.

[Ao som de Coldplay - Warning sign]

terça-feira, 6 de agosto de 2019

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Tem milhares de universos por aí... eu sou um mero astronauta.

Nem sei se o combustível da minha nave me permite viajar tanto assim quanto eu gostaria.


quarta-feira, 17 de julho de 2019

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Eis o motivo pelo qual eu não gosto das versões Mario Mascarenhas das músicas: você pode tocar uma música em um versão facilitada mas você não pode fazer o mesmo com a sua vida.

A melhor coisa para você absorver todo o aprendizado que a música pode passar é você trocar a versão integral, sem transposição de tons e sem acordes facilitados. Da mesma forma que todo aprendizado que você tirou na vida você precisou de viver na forma integral.

[Estou tocando um repertório inteiro de Elton John e até agora ninguém bateu na minha porta dizendo "nossa, Vinícius, você tá tocando Elton John!"

Aparentemente minha família nunca ouviu.]

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Ao eterno Sr. Flávio Basso...

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"Um lugar onde as pessoas
Sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho"

Júpiter Maçã foi provavelmente o maior ícone do rock gaúcho dessa época, e meu maior arrependimento é não ter descoberto isso enquanto ele era vivo.

Coincidência ou não, Júpiter Maçã morreu em 2015, ano esse que foi um dos piores da minha vida. Um ano que, se eu pudesse, eu apagaria da minha memória.

Esse vídeo é uma das melhores entrevistas que pude ver deste saudosíssimo artista. Talvez seja boa por ser uma das pouquíssimas em que ele se encontrava realmente sóbrio.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Criando uma página de sucesso no Instagram:


1-Escolha um nome engraçado e idiota
2-Alimente o máximo possível com entulho e memes câncer kibados de outras páginas
3-Depois de um número de seguidores, bloqueie o conteúdo para não seguidores(agora pra ver, tem que seguir)
4-Profit;

segunda-feira, 1 de abril de 2019

SEUVÁGI!

Sauvage é aquele perfume que basta você cheirar a tampa do frasco pra ficar com a fragrância impregnada no seu nariz pelo resto da noite.
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Diz a lenda que no lugar onde se quebrar um frasco de Sauvage, o tempo necessário para sair totalmente o cheiro é de até 4 gerações.

sábado, 2 de março de 2019

Coldplay de Parachutes até X & Y


Esses novos albums do Coldplay não representam nada em relação ao que essa banda já foi um dia. Fico feliz por estarem fazendo mais sucesso do que já fizeram, mas triste por ver que não é mais o Coldplay que eu conheci.

Escrevo isso ao som de Viva La Vida, o álbum que marcou a transição entre o Coldplay melancólico e deprê para o Coldplay excessivamente colorido e alegre, que alguns anos depois se tornaria uma das bandas pop mais influentes dessa década.

Em resumo, X&Y foi o último álbum raiz do Coldplay. Agora, essa banda faz muito sucesso. Inclusive, cheguei a ver pessoas que odiavam o Coldplay de X&Y para trás que passaram a gostar da banda de Mylo Xyloto em diante. Nada como um dia após o outro, não é mesmo?

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Aceita!

Muitas vezes você vai se deparar com situações onde você sabe exatamente o que deve fazer para solucionar algum problema, mas se recusa a fazer o que deve por existir algum fator emocional envolvido. 

Dependendo da intensidade desse fator, talvez até mesmo a sua certeza do que se deve fazer será questionada. Isso diferencia uma pessoa bem resolvida de outra que considera uma série de fatores antes de tomar uma decisão impactante. 

É fato que dentre os dois tipos de pessoa citados, apenas um chegaria a um destino relevante. No empreendimento da vida, estão a frente aqueles capazes de correr riscos e tomar danos a fim de se atingir uma meta ou mudança.

Preciso ser otimista...

    ...e acreditar que que os anos que virão serão melhores do que os últimos que passaram. Afinal, foi o que a maioria quis. Preciso ser ot...